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Silvicultura do Eucalipto (Eucalyptus spp)

O eucalipto é uma planta originária da Austrália, onde existem mais de 600 espécies. A partir do início deste século, o eucalipto teve seu plantio intensificado no Brasil, sendo usado durante algum tempo nas ferrovias, como dormentes e lenha para as maria-fumaças e mais tarde como poste para eletrificação das linhas.

No final dos anos 20, as siderúrgicas mineiras começaram a aproveitar a madeira do eucalipto, tranformando-o em carvão vegetal utilizado no processo de fabricação de ferro-gusa. A partir daí, novas aplicações foram desenvolvidas. Hoje encontra-se muito disseminado, desde o nível do mar até 2.000 metros  de altitude, em solos extremamente pobres, em solos ricos, secos e alagados.

Atualmente, do eucalipto, tudo se aproveita. Das folhas, extraem-se óleos essenciais empregados em produtos de limpeza e alimentícios, em perfumes e até em remédios. A casca oferece tanino, usado no curtimento do couro. O tronco fornece madeira para sarrafos, lambris, ripas, vigas, postes, varas, esteios para minas, mastros para barco, tábuas para embalagens e móveis. Sua fibra é utilizada como matéria-prima para a fabricação de papel e celulose.

 

Produção de Mudas

A produção de mudas pode ser de duas maneiras: sexuada (com o uso de sementes) ou assexuada (por propagação vegetativa).

Quando sexuada, deve-se considerar a disponibilidade de semente e de recipiente. A semente pode ser obtida de árvores existentes na região ou compradas em locais especializados e os recipientes devem ser sacos plásticos, apropriados ou comuns, previamente furados. Para a implantação de reflorestamento de eucalipto, é muito importante a escolha da espécie que se adapte ao local e aos objetivos pretendidos, como por exemplo:

Para lenha e carvão: espécies que dêem grande quantidade de lenha em prazo curto (E. grandis, E. urophylla, E. torilliana)

Para papel e celulose: espécies que apresentem cerne branco e macio (E grandis, E saligna, E urophylla)

Para postes, moirões, dormentes e estacas: espécies com cerne duro (para resistir ao tempo), (E citriodora, E robusta, E globulus)

Para serrarias: espécies de madeira firme, em que não ocorram rachaduras (E dunnii, E viminalis, E grandis)

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